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17 de Julho de 2010
Atalaia em Castelo de Vide Não houve o tradicional encontro designado Astrovide. Mas, Alberto, Filipe, Rute, José Ribeiro, João Gregório, Henrique, Licínio, Anselmo, Rui Tripa, Paula e Luís, acompanhados pelo Acácio Lobo e mais uns poucos cujo nome não tive a arte de registar, fizeram a festa. Eu, o José Ribeiro, o Filipe e a Rute chegámos cedo, para almoçar na Portagem, num restaurante à beira do rio, sob uma sombra magnífica de tílias. Depois do almoço fomos visitar a cidade romana de Ammaia. Esta cidade ocupa uma área enorme e ainda está quase toda por explorar. Tem um pequeno museu bem organizado, logo na recepção. Depois o passeio estende-se pela porta Sul, com um espantoso empedrado de lajes graníticas, pelas Termas, pelo Forum etc. Um bosque de castanheiros, alguns muito antigos, com troncos ocos e ramos quebrados pelos anos e um olival preenchem uma boa parte da área. Uma estrada asfaltada atravessa a cidade e destruiu uma parte das Termas. Tomámos conhecimento da técnica usada para pesquisar e mapear o terreno. Faz-se uma espécie de radiografia. Para o efeito, o terreno é marcado com cordas, em fiadas paralelas que depois são percorridas por uma espécie de radar propulsionado manualmente e que regista os ecos do subsolo. É assim formada uma imagem global que mostra à evidência onde estão os muros e outros acidentes. Saídos daí, fomos ver Castelo de Vide, lá do alto do monte fronteiro, bem do alto dos penhascos. Tem-se daí uma vista absolutamente fantástica de 360º. Castelo de Vide fica lá em baixo. Magnífico! O que não era magnífico eram os milhões de mosquitas e mosquitos, lá no ponto mais alto. Jantámos, agora já todo o grupo, numa esplanada e partimos para a noite de observação na barragem de Póvoa e Meadas. Foi uma noite muito boa. Não houve o habitual arraial, não houve mosquitos, a temperatura esteve amena e o céu excelente, para esta altura do ano. Foi uma noite muito rica. Logo para começar, o Filipe levou um binóculo 20x80. Sem ser nenhum topo de gama, mostrou-se um instrumento fantástico, a dar ideia que se poderá fazer uma maratona Messier com ele. No Obsession, perdi a conta aos objectos. Mas quero referir a Nebulosa do Véu, a estrela central de M57, os fantásticos enxames M24, M11, M22, M15, M5, etc. ou M17, M8, M16, o Quinteto de Stephen, Júpiter, Urano, Neptuno e a lua Tritão, um \"Tour\" pelos enxames globulares de Sagitário, e muito mais. Durante a noite tivemos café fresquinho, ou seja, sempre quentinho e, para os sequiosos, umas cervejas, cortesia do Acácio Lobo. Terminámos pelas 03:30. A chegada a Lisboa foi já com ar de dia. Foram um dia e uma noite bem passados. Esperamos que o Astrovide ressuscite devidamente apoiado e organizado. Alberto
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