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Encontros
12 de Janeiro de 2008
O primeiro de 2008

Pelo menos para mim, foi a pimeira observação de 2008.
E foi logo com uma quase enchente que o ano começou na Atalaia.
Alguns chegámos muito cedo, antes das 19:00.
Os restantes foram chegando ao longo da noite.
Nem sei quantos foram os presentes, mas calculo que um pouco mais de 20.
A noite começou muito húmida, mas com grande estabilidade atmosférica.
Com o Obsession, logo no início, ainda com o espelho quente, foi possível resolver 6 estrelas no Trapézio.
Ao longo da noite isso tornou-se tão fácil que parecia que as estrelas se tinham afastado umas das outras.
Andei à volta da Cabeça do cavalo, mas só se adivinhava, mas vale a pena ver a bela imagem feita pelo Pilipe; o NGC 1973, Running man, a mesma coisa; a Keyhole nebula foi fácil, sobretudo com amplificação moderada.
A nebulosa Esquimó ofereceu uma das melhores imagens de sempre.
Melhor só em Calar Alto.
Passei muito tempo, juntamente com o Alfonso, a tentar resolver Sirius B.
Usámos as mais variadas amplificações e filtros. Não foi conclusiva a nossa busca, apesar de termos tido a impressão de a termos visto em
curtos lapsos de tempo.
M46 e a nebulosa planetária, NGC 2438, estavam magníficas.
M82, M81, M95, M6, M105, Variável de Hubble, foram alvos quando o céu já começava a nublar.
Marte permitiu as melhores imagens, em visual, dos últimos tempos.
Saturno, com os anéis quase de perfil, apresentava uma curiosa configuração dos satélites, com Titã e Hiperion de um lado e Dione, Rea, Tetis e Encelado, muitos próximos uns dos outros, num curioso agrupamento, do outro.
Japeto, muito afastado e Mimas, na sombra do planeta, não foram observados.
A noite manteve-se mui húmida, mas a temperaura não caiu abaixo de 5ºC.
Com o céu a ficar bastante nublado, a partida foi gradual, com os úlimos a partirmos pelas 02:30.
E, para manter a tradição, Alberto, Luís Carreira, Rui Tripa, Alcino e Luís Evangelista, rumámos à área de serviço do costume para
retemperar forças e para um pouco de conversa.
E que venham bons céus, para aproveitar a Atalaia antes que a instalação do novo aeroporto acabe em definitivo com o local.

Alberto



 O Cavalo com ainda mais 4 horas de exposição. FA.