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27 de Janeiro de 2007
Noite em Pousados e Atalaia Este sábado, uns andaram pelos Pousados, outros foram até à Atalaia. O encontro tradicional na área de serviço teve a presença do Alberto e do Luís Evangelista. Fomos só dois, mas, mesmo assim, foi bom. Eu e o Luís chegámos à Atalaia um pouco após as 21:00 horas. Já lá estavam há muito o João Gregório e o Henrique. Além deles, estava o Ulisses acompanhado do filho, o André, que parece estar a tornar-se um aficionado. Claro que estava o Francisco e mais alguns já habituais frequentadores. Um pouco mais tarde chegou o Licínio que não conseguiu vir a tempo do encontro na área de serviço. Não foi grande noite. Primeiro, havia a Lua. E já que, de tão brilhante, não deixava ver nada em condições, observámos a Lua. Havia bastante turbulência, apesar da transparência e absoluta ausência de humidade. Ainda assim tivemos belas imagens. A 360x, Clavius ofereceu, quando a turbulência diminuía um pouco, belas imagens, conseguindo destacar-se cerca de 30 crateras no seu interior, e dando a noção de profundidade devido ao ângulo de incidência da luz solar. Prolomeu, Alfonsus e Arzachel, bem como toda a área do terminador estiveram também muito interessantes. Saturno também não esteve mal de todo. Mas já tivemos muito melhor. Esteve frio. Quando parti, um pouco após as 02:30, a temperatura rondava os 3º. Ficaram por lá o João Gregório, o Henrique e o Francisco, porquanto todos os outros já tinham debandado. Houve menos presenças que no sábado anterior. Nesse sábado, o recinto quase parecia pequeno o que muito me apraz registar. Significa que, com ou sem grupo Atalaia, o local vingou e é um sítio onde se vai observar, conviver, conversar. Esta terá sido a maior conquista até agora. Para quem já lá não vai há algum tempo, devo referir que lavraram o terreno da propriedade na sua totalidade, deixando intocado o "nosso pedaço". Mas também é de notar que o portal de acesso ao terreno está limpo e pintado de novo e que há sinais que indiciam a colocação de um portão. A ver vamos. Alberto Em Pousados Como a fotografia mais abaixo mostra, a noite começou com um belo crepúsculo e os dois planetas interiores, Vénus e Mercúrio bem brilhantes a mergulhar em desfile, mas ainda demasiados separados para se chamar propriamente uma conjunção. A Lua estava iluminada em quase três quartos da sua superfície o que impossibilitou observar convenientemente praticamente todo o resto do universo e ainda com a agravante que apenas às 4 da madrugada finalmente se punha. Durante o dia deu para verificar que a transparência seria de excepção assim como a certeza de ter o céu limpo de nuvens, não me importei de esperar para ver o quão escuro era o quintal do sôr Mota. O SQM em média chegava a 20.30 após a Lua se pôr estando uma temperatura ambiente a rondar os zero graus com uma total ausência de humidade. A turbulência esteve bastante forte. A observação visual esteve muito condicionada pelo o luar foi intenso, fazendo tornar deslavados e até invisíveis grande parte dos alvos para os quais apontei, restando apenas o planeta Saturno, a Lua e uma ou outra planetária. A turbulência retirou a vontade de me dedicar à separação de estrelas múltiplas, tendo sido as primeiras horas da noite essencialmente preenchidas com petiscada e conversa e a ver o que os restantes companheiros de observação (Barros, Hugo e João Nuno) andavam a fazer. PS: resto do relato em http://astrosurf.com/carreira/obs2007_01.html Luis Carreira
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